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Automação Residencial

Introdução

A automação residencial, também conhecida como domótica, não é mais uma visão futurista. Ela já está entre nós, transformando casas comuns em lares inteligentes. Neste post, vamos explorar o que é a automação residencial, como ela impacta nosso dia a dia e por que vale a pena investir nessa tecnologia revolucionária.

O que é?

Automação residencial é o conjunto de dispositivos eletrônicos e programas (softwares) que permitem controlar diversas funções de uma casa, como iluminação, temperatura, eletrodomésticos e a segurança. Imagine chegar em casa e, com um simples toque no seu smartphone, acionar as luzes, ajustar a temperatura e até abrir as cortinas. 

Seu objetivo é oferecer maior praticidade para os moradores através do controle e do monitoramento da casa à distância e também a automatização de alguns processos cotidianos. Além de facilitar a vida dos moradores, você pode criar uma casa totalmente personalizada conforme o seu estilo de vida, necessidades e hábitos.

Nesse sentido, a Mecajun oferece, entre os seus serviços, o projeto, o  fornecimento e a instalação dos dispositivos e sensores necessários, garantindo a integração de todos os itens ao sistema de automação e ainda auxilia os consumidores a entender como operar as funções da casa e o correto funcionamento de um lar inteligente. 

Como funciona?

A automação residencial é como um maestro invisível regendo uma sinfonia de comodidade que, através de um sistema de integração, todos os equipamentos são conectados a uma central controladora ligada à rede de internet. Aqui estão os principais pontos:

  • Conectividade: A base da automação é a conectividade. Dispositivos como lâmpadas inteligentes, termostatos e câmeras de segurança estão interligados e prontos para receber comandos.
  • Controle Remoto: Com um aplicativo no seu celular ou por meio de assistentes de voz, você gerencia todos esses dispositivos de qualquer lugar. Esqueceu de desligar o ar-condicionado antes de sair? Não tem problema, faça isso remotamente.
  • Personalização: A automação permite criar cenários personalizados. Ao acordar, as cortinas se abrem, a cafeteira liga e a temperatura sobe. À noite, tudo se ajusta para o modo relaxamento.

Vantagens da Automação Residencial:

  • Conveniência: Imagine chegar em casa com as luzes acesas e a temperatura ideal. A automação torna isso realidade, poupando tempo e esforço.
  • Sustentabilidade: Com o controle de água e energia, a automação residencial ajuda você a economizar, contribuindo também para as ações sustentáveis.
  • Segurança: Câmeras, sensores de movimento e alarmes mantêm sua casa protegida. Receba alertas no seu celular em caso de qualquer atividade suspeita.
  • Acessibilidade: A automação é inclusiva. Pessoas com mobilidade reduzida podem controlar tudo sem esforço físico, melhorando a qualidade de vida.

Exemplos de Automação Residencial

  • Iluminação Inteligente: Lâmpadas que mudam de cor, se ajustam à hora do dia e podem ser controladas por voz. Ambientes aconchegantes com um simples comando.
  • Termostatos Inteligentes: Ajustam a temperatura automaticamente, economizando energia e proporcionando conforto térmico.
  • Feche a Porta!: Receba alertas se esquecer a porta de casa aberta. Tranquilidade mesmo quando você está longe.
  • Café Perfeito: Programe a cafeteira para preparar seu café antes mesmo de sair da cama. Comece o dia com o aroma irresistível do café fresco.

Conclusão:

A automação residencial não é apenas sobre gadgets e luxo. É sobre tornar sua casa mais eficiente, sustentável, segura e personalizada. Seja para facilitar sua rotina agitada ou impressionar seus amigos, a automação está aqui para ficar. Transforme sua casa em um lar inteligente e aproveite os benefícios dessa revolução tecnológica! 

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Automação Agrícola: A Revolução no Campo

O que é a Automação Agrícola?

O campo, que por muito tempo foi sinônimo de trabalho árduo e braçal, está vivendo uma transformação silenciosa: a automação agrícola! A automação agrícola está revolucionando a maneira como produzimos alimentos e gerenciamos recursos naturais. Com o avanço da tecnologia, sistemas automatizados estão se tornando cada vez mais acessíveis e eficazes. Nesse contexto, a engenharia mecatrônica desempenha um papel fundamental, combinando mecânica, eletrônica, computação e controle para criar soluções inovadoras que otimizam o trabalho no campo.

A automação agrícola usa tecnologias avançadas para automatizar processos agrícolas, desde a preparação do solo até a colheita. Isso inclui sensores, drones, máquinas autônomas, sistemas de irrigação inteligentes e software de gerenciamento de fazendas. O objetivo é aumentar a eficiência, reduzir custos, melhorar a qualidade dos produtos e minimizar o impacto ambiental.

Benefícios que Transformam o Agronegócio:

A adoção da automação agrícola traz consigo uma série de vantagens que beneficiam diretamente o agronegócio:

  • Aumento da Produtividade: Máquinas automatizadas podem operar 24 horas por dia, aumentando significativamente a produtividade. Equipamentos como tratores autônomos e colheitadeiras inteligentes permitem que os agricultores façam mais em menos tempo.

  • Redução de Custos: A automação pode reduzir os custos de mão-de-obra e aumentar a precisão no uso de insumos, como fertilizantes e pesticidas. Isso resulta em economia financeira e uso mais sustentável dos recursos.

  • Precisão e Consistência: Sensores e algoritmos avançados garantem que as operações agrícolas sejam realizadas com alta precisão, melhorando a consistência da produção e a qualidade dos produtos finais.

  • Sustentabilidade: Tecnologias de automação ajudam a monitorar e gerenciar o uso da água e de outros recursos naturais de forma eficiente, promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.

Principais Tecnologias da Automação Agrícola

Para entender plenamente o impacto da automação agrícola, é essencial conhecer as principais tecnologias que estão moldando este setor. Essas inovações tecnológicas estão revolucionando o campo, tornando as operações mais eficientes, precisas e sustentáveis. A seguir, exploraremos algumas das tecnologias mais influentes na automação agrícola, que estão redefinindo a maneira como cultivamos e gerenciamos nossas lavouras.

  • Sensores e Monitoramento em Tempo Real: Sensores monitoram uma ampla variedade de condições no campo, como a umidade do solo, temperatura, níveis de nutrientes e a presença de pragas. Esses dados são coletados em tempo real e analisados para ajudar os agricultores a tomar decisões informadas sobre irrigação, fertilização e controle de pragas.
  • Drones e Imagens Aéreas: Drones equipados com câmeras e sensores sobrevoam os campos e fornecem imagens detalhadas da saúde das plantas, detectam áreas problemáticas e avaliam a eficácia das práticas agrícolas. Eles permitem um monitoramento mais eficiente e detalhado das culturas.
  • Máquinas Autônomas: Tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas autônomos realizam tarefas específicas sem a necessidade de intervenção humana. Eles seguem rotas pré-definidas e ajustam suas operações com base em dados em tempo real, aumentando a precisão e a eficiência.
  • Sistemas de Irrigação Inteligentes: Sistemas de irrigação automatizados utilizam sensores de umidade do solo e dados meteorológicos para fornecer a quantidade exata de água necessária para as plantas. Isso evita o desperdício de água e garante que as plantas recebam a quantidade adequada de irrigação.
  • Software de Gerenciamento de Fazendas: Softwares avançados permitem que os agricultores gerenciem todos os aspectos de suas operações agrícolas, desde o planejamento da plantação até a logística de colheita e distribuição. Esses sistemas integram dados de várias fontes e fornecem insights valiosos para otimizar as operações.

Desafios e Futuro da Automação Agrícola

Embora os benefícios da automação agrícola sejam numerosos, a adoção dessas tecnologias também enfrenta desafios. O custo inicial de implementação pode ser alto, especialmente para pequenos agricultores. Além disso, há a necessidade de treinamento adequado para operar e manter os sistemas automatizados. A resistência à mudança e a falta de infraestrutura tecnológica em áreas rurais também podem ser barreiras significativas.

No entanto, com a contínua evolução da tecnologia e o aumento da acessibilidade, espera-se que esses desafios sejam superados. Inovações como a inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão sendo integradas à automação agrícola, permitindo sistemas ainda mais inteligentes e adaptativos. A automação agrícola não é apenas uma tendência passageira, mas uma necessidade para enfrentar os desafios do nosso século. Estamos não apenas aumentando a produtividade e a eficiência no campo, mas também promovendo um uso mais sustentável dos recursos naturais. A engenharia mecatrônica tem sido e continuará sendo um pilar fundamental nessa transformação, trazendo inovações que tornam o trabalho agrícola mais inteligente, seguro e ecológico.

Em resumo...

Em resumo, o futuro da automação agrícola é promissor. Com a contínua evolução da tecnologia e a crescente demanda por práticas agrícolas eficientes, a automação agrícola está se tornando essencial para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. É um campo em constante desenvolvimento, e as próximas décadas prometem avanços ainda mais significativos que transformarão a agricultura como a conhecemos.

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O que compõe uma automação de processos industriais?

Máquinas e processos de produção industrial costumam variar muito de indústria para
indústria, mas isto é algo óbvio, afinal, é de se esperar que uma fábrica de chocolate e uma
fábrica de papel não utilizem o mesmo maquinário. Neste breve artigo, no entanto,
tentaremos destrinchar o que esses processos têm em comum, o que a automação pode fazer
por fábricas completamente diferentes e como a automação de processos industriais pode
ajudar sua empresa. Para isso vamos no próximo paragrafo criar um exemplo baseado em um
dos estudos de automação industrial que a Mecajun já executou para uma indústria local.

O exemplo

Assumamos então que você leitor e eu somos fabricantes de palha italiana (sim, aquele doce
de biscoito e chocolate maravilhoso), vamos assumir também que cada etapa da produção é
feita por um funcionário e que o processo de fabricação da palha é como o desenhado abaixo

Fluxograma que mostra o processo de produção de uma palha italiana do início ao fim, iniciando nos processos logísticos de recebimento de material e finalizando na entrega do produto ao final

 

O seu processo sem automação

É um processo meio longo e pode parecer meio ineficiente, mas por enquanto, vamos nos
preocupar apenas com identificar os “tipos” de funcionários que temos executando as
funções.

Os tipos

Vamos por partes então, analisando cada um dos tipos de funcionário e qual função eles
executam.

Primeiro temos o funcionário que chamaremos “atuador”, é o funcionário que vai executar
uma ação diretamente sobre parte do produto. É por exemplo o funcionário que vai depositar
o chocolate sobre o biscoito, derreter o chocolate ou embalar a nossa palha.
Temos o funcionário “sensor”, ele é o funcionário que vai averiguar algo no processo, como o

nosso funcionário que separa o biscoito, ele vai separar biscoitos que podem ter se quebrado
durante o transporte, para evitar que tenhamos ao final palhas defeituosas que
desperdiçariam nossa matéria prima.

E temos também um funcionário que não aparece diretamente no nosso fluxograma que é o
funcionário “controlador”, este funcionário pode ser o gerente da nossa fábrica ou até mesmo
os donos dela, é ele quem vai ditar a receita da palha italiana, dizer quanto de chocolate ou
biscoito vai ser utilizado e ele vai dizer quando parar a produção por algum problema ou
quando acelerar o passo.

Estes três tipos de funcionário exemplificam bem três componentes que compõem um sistema
de automação industrial. Para entender melhor isso vamos voltar para aquela questão inicial, a
de que talvez nosso processo seja um pouco ineficiente.

A ineficiência

Todo processo e empresa são compostos de pessoas, isto é inevitável, pois temos trabalhos
que invariavelmente tem de ser executados por pessoas, e que eu, sendo um ser humano bem
modesto, acredito que fazemos muito melhor que as máquinas. A comunicação com outro ser
humano durante a venda de uma palha italiana, a experimentação da palha, a criação de
receitas novas, a gestão da empresa e recursos… e assim podemos seguir indefinidamente
com diversos exemplos de coisas que nós seres humanos fazemos melhor do que as máquinas,
assim sendo, temos também as coisas que nós seres humanos não fazemos melhor do que as
máquinas, dentre elas temos aqui um grande exemplo: fabricar produtos padronizados.

Por mais que tenhamos ótimos funcionários na nossa fábrica é difícil competir com a
velocidade e os custos, a longo prazo, baixos de uma máquina, se somarmos a isso a
dificuldade que funcionários humanos teriam de fazer as palhas exatamente iguais a anterior
temos ai a receita pronta para o terror industrial: a ineficiência processual.

Bom, vamos tentar resolver isso então. Nos temos ótimos funcionários, então nos queremos
que eles executem tarefas em que seriam ótimos também, vamos então colocar máquinas
executando funções básicas da fábrica inicialmente então e vamos realocar estes funcionários
para criar receitas de palha para a gente.

A automação de atuadores

Comecemos pelo mais básico então, a automação dos atuadores, vamos substituir o
funcionário que derrete o chocolate, o que coloca chocolate, o que coloca biscoito e o que
embala nosso produto por uma máquina operada por apenas um deles. Então no lugar de
funcionários depositando chocolate colocaremos por exemplo algumas “válvulas” para liberar
o chocolate, alguns pistões para depositar os biscoitos, uma grande cuba de derreter chocolate
e uma peneira para polvilhar o açúcar ao final, agora teremos um processo mais parecido com
o seguinte:

Fluxograma que mostra o processo de produção de uma palha italiana, com algumas etapas automatizadas como o processo de derretimento do chocolate, do início ao fim, iniciando nos processos logísticos de recebimento de material e finalizando na entrega do produto ao final

 

Um processo meio automatizado

Você pode estar observando e pensando: “Bom, parece que o processo aumentou, isto não
parece bom!” e você está parcialmente correto, de fato, parece que nosso processo
aumentou, mas isso não é verdade se você observar que o processo de colocar biscoito e
chocolate sempre acontecia duas vezes, além disso liberamos 8 funcionários para ao invés de
fazer tarefas chatas e repetitivas todos os dias podem se ocupar de coisas muito mais úteis e
divertidas que são muito mais apropriadas para seres humanos, como vender nosso produto
para donos de supermercado por exemplo.

Vamos prosseguir para uma etapa um pouco mais complexa agora, os sensores.

A automação de sensores

Trabalhar com sensores é um pouco mais complexo, pois precisamos não só que eles
simplesmente executem algo, como os atuadores, precisamos que eles sejam capazes de
enviar dados para que o nosso controlador tome decisões a partir de informações recebidas.
No mercado temos diversos tipos de sensores, sensores de cor, sensores de som, sensores de
temperatura, mas um sensor que tenho quase certeza que não temos ainda é um sensor de
biscoitos quebrados. Para esse nosso artigo aqui vamos imaginar que temos, já que o objetivo
aqui não é te ensinar necessariamente quais tipos de sensores existem e sim o que compõe
uma automação. Então nos instalamos um sensor de biscoitos quebrados, que ao perceber um
biscoito quebrado, vai avisar nosso operador da presença dele, para que ele ative um atuador,
como outro pistão, que vai jogar o biscoito fora.

A automação de controladores

Ao final temos a última função a ser automatizada: o nosso controlador, o funcionário que
opera a máquina, o funcionário que toma as decisões. Na nossa máquina já temos os
atuadores que vão executar as tarefas da fabricação, os sensores que vão enviar dados para
que nosso controlador tome as decisões sobre o que fazer e agora nos vamos também liberar
esse controlador. Para isso utilizaremos um elemento de automação como o controlador
lógico programável, o já famoso CLP. Com isso criaremos um programa para que ele, baseado
nas informações recebidas pelos sensores, possa tomar decisões como a de parar a produção,
produzir mais rápido ou produzir algo diferente.

Nas várias etapas de fabricação da nossa máquina teremos sensores distribuídos, sensores que
contam por exemplo quantas palhas foram feitas, sensores que dizem quanto de biscoito ou
chocolate ainda temos, sensores que dizem a temperatura do chocolate depositado e assim
por diante. Todos esses sensores monitoram nossa produção e dizem para o nosso controlador
automatizado como está cada etapa. Com base nesses dados o nosso controlador pode então
emitir um sinal sonoro que avisa que a máquina precisa de materiais de reposição, um sinal de
que algo está errado ou executar as tarefas simples que antes eram feitas pressionando botões
ou alavancas, como acionar os pistões ou abrir as válvulas.

Obviamente ainda devemos sempre ter alguém supervisionando a máquina para garantir que
nada está dando errado, mas nada impede que essa pessoa supervisione 2 ou até 3 máquinas,
e isso nos permitiria ampliar a nossa produção utilizando menos mão de obra.

Conclusão

Com isso recuperamos nossos funcionários e visualizamos bem os 3 elementos básicos da
automação industrial, passando pelos atuadores, sensores e o controlador. Nem toda fábrica
ou processo vai necessitar destes 3 elementos para sua automação, algumas podem usar
menos, mas no geral, máquinas mais complexas vão ter esses três elementos trabalhando em
conjunto para realizar suas operações.

Ao automatizar esses três elementos conseguiríamos reduzir muito o tempo de produção de
nossa fábrica, pois as máquinas são capazes de realizar muito mais rapidamente e de maneira
ininterrupta o trabalho que uma pessoa faz. Com a automação também podemos multiplicar
nossa fabricação aumentando sua escala, adicionando mais máquinas, então ao fim
poderíamos ter uma fábrica com até mesmo o triplo de produtividade de nossa fábrica inicial,
com algo que se pareceria um pouco com o seguinte diagrama.

Fluxograma que mostra o processo de produção de uma palha italiana do início ao fim, agora completamente automatizado e muito mais simples, pois cada uma das etapas fica dentro de uma máquina ao invés de ser feita manualmente

 

Processo automatizado

Dito isto, espero que este texto tenha te ajudado a entender um pouquinho melhor como
funciona a automação de processos e o que ela é capaz de modificar na fabricação de um
produto. Caso ainda tenha restado alguma dúvida ou queira apenas comentar sobre o assunto
nos mande uma mensagem ou deixe um comentário nas nossas redes sociais, vamos adorar
conversar sobre!

Nós aqui da Mecajun desenvolvemos também serviços relacionados em automação de processos e máquinas, como foi o caso deste estudo que fizemos logo acima, caso você queira realizar algum serviço do tipo não deixe de nos contatar!

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Por que Automatizar? – ou, como diria meu avô, fazer com que as coisas fiquem “inteligentes”

Mas eu não contei que meu avô é engenheiro e sempre atualizado sobre as notícias de tecnologia… A verdade é que “Automação” é um termo pouco difundido, quando comparado à “inteligente” que, pasmem, significam a mesma coisa. Acontece que a automação é o processo de tornar certos procedimentos automáticos, ou seja, minimizar ou acabar com a intervenção direta do ser humano no procedimento, dispensando ou minimizando operadores.

Originada do grego, autómatos – que tem por significado mover-se sozinho – a automação está presente em diversas áreas e processos por todo o mundo e, com certeza, você já aproveitou suas facilidades e comodidades.

As Automações:

Você provavelmente já se pegou fazendo alguma tarefa inconscientemente. Normalmente, são ações que repetimos várias vezes e com a automação não é diferente!

Processos altamente repetitivos são preferencialmente automatizados, trazendo maior eficiência e produtividade.

Assim, automação pode ser dividida em três grandes áreas: Residencial, Industrial e Comercial

Residencial

Diz respeito a todos os tipos de melhoria no conforto e segurança de residências. Controle de luminosidade, temperatura e umidade são exemplos bem comuns, além de controle de acesso, portões eletrônicos e circuitos integrados de monitoramento, exemplos que trazem segurança para as residências.

Industrial

Implementar mecanismos capazes de produzir o melhor produto com o menor custo possível é o grande objetivo dessa área. O enorme aumento na produtividade torna a automação industrial um grande atrativo para industrias.

Comercial

Diz respeito à optimização de processos comerciais. Um dos exemplos mais comuns é o controle de estoque, sendo visto cada vez mais como uma necessidade tanto para pequenas quanto para grandes empresas. Outro exemplo notável é a identificação de mercadorias, seja por códigos de barras ou por rádio frequência.

Por fim...

Existem diversas razões e motivos para automatizar, como por exemplo, já visto no blog, as facilidades que uma automação residencial traz. O aumento na produtividade de empresas, indústrias e fábricas, sejam de grande ou pequeno porte e a melhoria na qualidade dos produtos e serviços, além de muitos outros.

Ficou interessado? Já pensou em automatizar algum processo da sua casa ou empresa? Entre contato conosco e não deixe o futuro para amanhã!

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5 dicas para mudar o seu ambiente de trabalho e aumentar a sua produtividade

Trabalhar em um ambiente desconfortável é desperdiçar um potencial incrível, por um serviço médio, isso porque uma boa produtividade não depende somente do indivíduo, mas sim de todo o contexto que ele vive. Por isso nesse texto abordaremos formas de melhorar o seu ambiente de trabalho. Com essas dicas é possível impulsionar sua produção e trazer um maior conforto. 

  1-  Espaço físico

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Um bom ambiente de trabalho deve conter tamanho suficiente para acomodar todas as pessoas que lá trabalham e um espaço individual para cada funcionário conseguir manter sua organização e otimizar o próprio espaço, trazendo uma maior comodidade. As áreas do local de trabalho devem ser bem definidas e separadas, como por exemplo, um local para realizar  as refeições, uma área para reuniões de equipe e, nessa lógica as demais dependências de trabalho. Essa separação influencia o subconsciente de tal forma que a pessoa que se encontra em certo ambiente realizará apenas uma tarefa e não ocupará a cabeça com vários processos ao mesmo tempo. Fatores como a localização e facilidade de acesso devem ser observados, uma vez que são determinantes para o nível de felicidade e estresse dos funcionários.

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  2- Organização

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A organização é o ponto mais importante em tudo, porque, além de tornar mais simples todos os processos ajuda de uma forma geral todos que trabalham no mesmo ambiente, seja em um trabalho coletivo onde um padrão é seguido, seja em uma tarefa que vai ser passada adiante e até mesmo no próprio ambiente físico. Essa organização e esses padrões facilitam a vida e o entendimento de todos, isso porque não se torna difícil a compreensão, nem a busca de informação. Essas tarefas que não são de execução, propriamente ditas, devem ser feitas da maneira mais rápida porque economizam um tempo que pode ser dedicado a outras atividades. 

Outra forma de organização são os horários. Para aumentar a produtividade no trabalho é necessário estabelecer horários fixos para malhar e fazer suas refeições. Quanto mais metódica for sua rotina diária, maior será sua disposição.

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  3-  Conforto

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O conforto é necessário para qualquer atividade em que se procure o melhor resultado possível, isso porque ambientes desconfortáveis reduzem a autoestima dos funcionários, aumentam seu nível de estresse diário e trazem vários malefícios psicológicos e, por consequência, diminuem a capacidade de produção. Falando agora sobre ambientes de trabalho, o conforto associado ao bem estar físico pode ser encontrado de diversas formas, vamos citar algumas delas aqui. 

  • Climatização 

A temperatura e um sistema de ar condicionados é crucial para o bem estar no trabalho, existem diversas formas de ter um bom sistema de climatização, e a forma que traz a maior eficiência e economia é a automação 

  • Ambiente pessoal

Em um local individual, ou seja, o espaço da sua mesa e computador é de suma importância um conforto. A exemplo disso podemos citar os assentos que de preferência devem ser acolchoados e fornecem, ao menos, ajuste de altura e ajuste de inclinação do encosto. Esses cuidados devem ser adotados porque uma jornada de trabalho tem cerca de 8 horas e é importante não prejudicar o bem estar físico do funcionário.

  4-  Atividades de integração

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O Google atualmente situa-se como uma das empresas mais valiosas do mundo. Você já viu como é a sua sede em Mountain View, Califórnia? Ela possui tobogãs, campos de mini-golfe, piscinas, arenas de vôlei de praia…é até difícil diferenciá-la de um clube!

O motivo de tal extravagância reside no fato, comprovado por estudos científicos, de que o cérebro, durante e após atividade física, libera uma substância chamada endorfina. Esta substância, além de possuir propriedades analgésicas, estimula a sensação de bem-estar, conforto e alegria. Portanto, tais atividades são ótimas opções para combater um dos maiores empecilhos para a produtividade: o stress.

Não é necessário grande investimento para aliviar o stress. O estímulo à atividades simples como ginástica laboral ou suporte a encontros casuais, como churrascos, já é suficiente para promover interação entre as pessoas uma vez que nós, seres humanos, dependemos muito de interação social para manutenção da saúde, encontrar mais do que colegas em um ambiente de trabalho pode fazer grande diferença.

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  5-  Tecnologia

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O último ponto que gostaríamos de destacar vai para a importância da tecnologia em ambientes de trabalho. Os avanços na área de computação, evidentes principalmente nos smartphones, permitem que tarefas, antes repetitivas, possam ser feitas automaticamente. Por exemplo, é possível programar todas as luzes, ar-condicionados e persianas de um ambiente para ligarem automaticamente em determinada hora do dia ou de acordo com luminosidade e temperatura do ambiente, para saber mais sobre, como melhorar o ambiente através da automação, clique (aqui). Agilizar processos comuns aumenta a produtividade, já que menos tempo é gasto sem necessidade. Para saber mais leia também (Consultórios inteligentes)

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Aqui na Mecajun nós fazemos justamente isso, podemos trazer a tecnologia mais recente para o seu escritório, de forma personalizada e única para proporcionar a melhor experiência e produtividade no seu ambiente de trabalho e qualquer ambiente. Para saber mais entre em contato com a gente!

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Prototipagem

Impressão 3D e life hack

Benefícios no dia a dia

A impressão 3D trouxe possibilidades novas para a sociedade. A maior customização e variedade de objetos que podem ser impressos fez com que surgissem ideias em várias áreas. Por exemplo, hoje se pode imprimir de uma simples moeda a uma cabeça do homem de ferro.

Toda essa versatilidade também se refletiu no campo do life hack. Uma área que possui muitas pessoas criativas, que buscam sempre de modo curioso ajudar os usuários no seu dia a dia. Com a ampla possibilidade da impressão 3D, os objetos criados no life hack trazem sempre uma comodidade. Muitos desses objetos são pequenos, simples e saem baratos ao se imprimir, o que possibilita o acesso fácil a essas comodidades. Além disso, há mais um fator que contribui para esse conforto: há sites com modelagens prontas! Como o Thingiverse, de onde os exemplos aqui foram tirados.

Essas modelagens também ajuda quem quer ir além dos objetos já prontos e criar seu próprio life hack. Elas servem como inspirações para que o usuário possa resolver seu próprio problema de forma personalizada. Abaixo estão alguns exemplos de life hack em duas áreas: uma na parte de decoração e outra na parte de organização.

Luminária personalizada

 A impressão 3D permite criar peças com detalhes e formas diversificadas. Nesse exemplos temos a customização da luminária permitindo que você escolha a cor e o desenho da estampa. Além das imagens oferecidas você pode se inspirar e fazer sua própria luminária com um formato diferente e com outro desenho.

Vasos de flores

Outra decoração são os vasos de flores. Escolhendo o filamento certo de impressão esses vasos podem durar bastante tempo. Esse é um bom exemplo de inspiração, você pode ter formatos muitos diferentes em sua mente que pode tornar o ambiente novo.

Organizador de cabos eletrônicos

Esses exemplos buscam ajudar a organizar seu dia a dia. Com tantos aparelhos eletrônicos é fácil se ter vários cabos espalhados pela casa. Essa simples impressão 3D permite que você guarde os cabos de maneira organizada e você pode escolher a cor. Isso também leva a novas possibilidades, como uma caixa repartida de forma a organizar suas coisas do seu jeito ou um porta caneta.

Suporte para carregador de celular

Outro exemplo é o de suporte a carregar celular. Um dificuldade que você pode ter ao se deparar com uma tomada alta. Essa solução propõe algo bonito e discreto. Isso também pode te inspirar a fazer outros suporte de celulares e tablets para outras funções.

Dicas para uma boa impressão

As possibilidades da impressão 3D são enormes e permitem que a sua vida seja simplificada de forma fácil, bonita e com qualidade. Explorando sua criatividade e sabendo escolher o material certo e a modelagem correta você pode fazer inúmeras coisas. Além disso, na Mecajun você imprime com pessoas experientes e que te aconselham a fazer uma boa impressão.

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Robótica e a exploração espacial

Do Sputnik 1 ao Robonaut 2. Há mais de 60 anos, robôs desempenham o importante papel de explorar o espaço sideral, que vem contribuindo significamente tanto para o desenvolvimento da robótica quanto para as pesquisas tecnológicas no cenário espacial. Dentre essas pesquisas, a possibilidade de existência de vida em marte, e, até mesmo, a capacidade de abrigar vida, é o principal foco da sociedade, visto as frequentes notícias da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), como a recente descoberta de água no estado líquido no planeta vermelho!

E as dificuldades?

Para uma ida ao espaço, várias são as dificuldades enfrentadas pelos engenheiros envolvidos na construção do robô-explorador. Se por um lado o material utilizado na construção dos robôs deva ser suficientemente resistente às adversidades do universo (radiação, material interestelar, ventos solares, entre outros), o material deve ainda garantir a integridade do corpo – na entrada ou reentrada na atmosfera terrestre ou de Marte – e ainda possibilitar a concretização correta da função para o qual o robô foi concebido. Há ainda a considerar as distâncias astronômicas que um corpo robótico deve percorrer, sendo que normalmente os percursos se realizam dentro do sistema solar.

Quais os tipos de Robôs-espaciais?

As funções exercidas pelos robôs fora da superfície terrestre varia de acordo com a missão a qual este foi criado, como exploração, investigação e mesmo serviço em órbita. Para tal, existem dois tipos de robôs espaciais principais: o Remotely Operated Vehicle (ROV) e o Remotely Manipulator System (RMS).

.O RMS, dispositivo robótico mais utilizado, é basicamente um braço mecânico frequentemente utilizado na indústria. Estes “braços mecânicos” tentam ao máximo imitar todas as funcionalidades de um braço humano, nomeadamente os seus sete eixos de liberdade (três graus de liberdade no ombro, um grau de liberdade no cotovelo e três graus de liberdade no punho), conseguindo mesmo operar alguns movimentos que não são possíveis no ser humano (movimento circular de 360º no punho, por exemplo). Este pode ser programado através de um computador, que faz a máquina operar uma função específica, ou com a ajuda de um humano que “ensina” ao braço robótico as coordenadas e outras tarefas. As principais aplicabilidades do RMS são auxiliar astronautas que consertam dispositivos em estações espaciais e satélites. Dentre vários, podem servir como dispositivo de ancoragem, sistema de posicionamento ou mecanismo de garra.

.Em contrapartida, o ROV atua geralmente como um robô autônomo, projetados com características de veículos para todo tipo de terreno, e são conduzidos ao seu destino através de espaçonaves do tipo aterrissador. Eles são usados em condições muito diferentes das encontradas na Terra, o que implica algumas características especiais de projeto, tais como: rodas com movimentação e tração independentes além de braços e instrumentos robóticos. O rover Curiosity, por exemplo, lançado em 2011, que tem como missão explorar a superfície de marte, é um exemplo de ROV equipado com os mais avançados equipamentos científicos.

Por dentro do Rover Curiosity

O curiosity possui alguns dispositivos idênticos aos robôs enviados anteriormente à Marte, spirit e opportunity: um sistema de condução de seis rodas, um sistema de suspensão rocker-bogi e câmeras montadas num mastro para ajudar a equipa de missão a definir alvos para exploração e rotas para os Robôs. O diferencial do Curiosity é possuir equipamentos para recolher e processar amostras de rochas e solo, entre outros, que são distribuídas por câmeras de teste e instrumentos de análise instalados no rover:

                .ChemCam:  usa pulsos laser para vaporizar camadas finas rochas e solo de Marte a uma distância máxima de 7 metros. Este instrumento inclui um espectrômetro para identificar os vários tipos de átomos libertados na vaporização, assim como possui uma espécie de telescópio que funciona como uma câmera que captura imagens detalhadas da zona iluminada pelo feixe do laser. O laser e o telescópio estão ambos instalados no mastro do robô têm a função de informar os investigadores quais os melhores objetos para submeter a análise com recurso a outros instrumentos.

           .Mars Hand Lens Imager (MAHLI) : encontra-se montado no braço robótico e tira fotografias extremamente próximas de rochas do solo e, se presente, do gelo. Estas fotografias são capazes de revelar detalhes mais pequenos do que um cabelo humano e de focar objetos que o braço não consegue alcançar.

         .Dynamic Albedo of Neutrons (DAN) : mede os níveis de hidrogênio até a um metro abaixo da superfície marciana. Este instrumento é muito importante pois a presença de hidrogénio pode indicar também a presença de água.

            Vale ressaltar que apesar da tecnologia avançada, este robô alcança, em média, uma velocidade máxima de 90 m/h por medidas de segurança.

Diante de todos os recursos tecnológicos mostrados acima, percebe-se que a robótica espacial vem se desenvolvendo progressivamente nas últimas décadas de um modo exponencial. Apostas como a descoberta de novos materiais, mais resistentes e leves, são as principais entre os pesquisadores na área espacial, que, futuramente, poderá permitir a construção de foguetes mais velozes, encurtando o tempo de viagem entre planetas e outros objetos espaciais, que são um dos principais empecilhos na exploração espacial. Além disso, as contribuições da robótica espacial são indubitáveis, como previsões meteorológicas, internet, entre outros. Sendo assim, investimentos neste setor são essenciais para o avanço tecnológico.

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Inteligência Artificial nos jogos eletrônicos

Quem nunca jogou aquela partida de FPS ou até mesmo pinball contra o computador? Há anos os jogos vêm se tornando “mais inteligentes”, devido ao desenvolvimento da inteligência artificial, que ganham cada vez mais espaço. Um caso famoso é o do robô da IBM que venceu uma partida de xadrez contra o campeão mundial, Garry Kasparov, na década de 90. Mas como as inteligências artificiais aprendem a jogar?

Com um trabalho minucioso, meses (ou anos) são dedicados para para a criação de um jogo eletrônico. A partir de uma boa ideia, equipes de designers gráficos, animadores e músicos são contratados para a realização da parte gráfica do jogo. Concomitantemente, entram em cena para o desenvolvimento da parte lógica do jogo, equipes de desenvolvedores e programadores. Essa parte lógica do jogo, que usufrui da Inteligência artificial,  é responsável por deixar o jogo mais realista e desafiante.

Como assim mais realista e desafiante?

Sabe aquele personagem que se mexe por conta própria, que ataca de várias maneiras diferentes? Aí que a inteligência artificial está presente. Formalmente falando, a inteligência artificial é usada para gerar comportamentos responsivos, adaptativos ou inteligentes principalmente em personagens não-jogadores (famosos NPCs), semelhantes à inteligência humana.

Nos games, a IA trabalha de certa forma limitada de acordo com os comandos desenvolvidos por seus programadores. Quando uma inteligência artificial é criada, ela recebe linhas de códigos que podem ser descritas grosseiramente como uma ação X uma reação.

Podemos citar o exemplo de Dark Souls, que os personagens não jogáveis (NPC) reagem de acordo com o progresso do jogador. Por exemplo, a forma de você atacar, desviar são cogitadas no jogo, fazendo com que este aprenda suas estratégias, de acordo com as possibilidades internas do gameAlém disso, vale citar que a Inteligência artificial está presente, também, em personagens no jogo que mudam de script a medida que você avança no jogo, isto é, há diferentes possibilidades de caminhos e finais no jogo. Pode-se citar, neste caso, o famoso jogo GTA V.  As técnicas usadas tipicamente recorrem a métodos existentes no campo da inteligência artificial.

Métodos no campo da IA em jogos?

Visto as diversas modalidades de jogos existentes atualmente, tem-se a necessidade de utilizar métodos específicos para situações específicas, isto é, a inteligência artificial utilizada em um jogo de FPS possui algoritmos diferentes para a IA utilizada em um jogo de esportes, por exemplo. A seguir, eis algumas técnicas listadas pelo seção “aiforgames” do site WordPress:

FPS (First Person Shooter)

As técnicas mais utilizas nos jogos FPS são as de máquinas de estado finita (FSM – Finite State Machine) e a Lógica Fuzzy.

Na máquina de estados, o personagem está configurado com um série de regras e possui regras de transição para ver se o personagem deve alterar seu estado inicial, como por exemplo, se ele viu um oponente e se vale a pena ir atrás dele.

Adicionalmente existe dois tipos de FSMas do tipo determinístico (AFD) não-determinístico (AFN). No determinístico, para cada estado há exatamente uma transição para cada entrada possível, e no não-determinístico, pode haver nenhuma, uma ou mais. A desvaNtagem da FSM são os comportamentos repetitivos (“quanto mais complexo for o ambiente, aumenta o número de estados e transições na qual o FSM terá de prever”).

Já a Lógica Fuzzy ou Lógica Difusa permite representar valores além da lógica clássica, representa somente por 0 (FALSO) e 1 (VERDADEIRO), permitindo representar vários eventos não contáveis (ou imprecisos), como por exemplo 0,5 (TALVEZ).

Uma possibilidade é utilizar a lógica Fuzzy e a FSM, criando as Fuzzy FSMs (FuSMs), criando assim máquina de estado finitas com lógica Fuzzy, dando mais “inteligência” para os oponentes controlados pela máquina.

Jogos de Corrida

Esse gênero de jogo é outro dentre os mais jogados no mundo. Existem franquias para os mais diversos gostos, como os da franquia Need For Speed, que são do tipo arcade e para jogadores mais casuais, e também os da franquia Gran Turismo, em que o foco é o simulação, onde é possível controlar a troca de marchas, o tipo de pneu para determinada clima ou pista, e até a economia de gasolina, para que não acabe durante a corrida.

Uma das técnicas que podem ser utilizadas é a de algoritmos genéticos (AG). Um algoritmo genético é uma classe de algoritmo evolutivos que usam técnicas inspiradas pela biologia evolutiva como hereditariedade, mutação, seleção natural, e recombinação.

Em um jogo de corrida, a aplicação desse tipo de algoritmo é útil para criar vários tipo de carros, baseando-se em um deles. Isso diminui o tempo gasto para criação e aumenta a variedade de elementos dentro do jogo.

Jogos de Futebol

Os jogos de futebol são um dos tipos mais populares no Brasil, afinal, é o esporte mais adorado no país.

Uma das técnicas aplicadas em jogos de futebol é a de redes neurais. Elas são redes computadorizadas onde a sua estrutura é similar a um cérebro humano, tendo nós de rede (neurônios) e conexões entre os nós. A vantagem na rede neural é que ela pode aprender e armazenar informações para uso posterior. Num jogo de futebol, a aplicação de redes neurais pode ser utilizada para que jogadores de futebol aprendam a interceptar a bola durante uma partida.

Outra técnica é a Fuzzy, onde já comentou-se sobre seu uso nos jogos FPS. Ela pode ser aplicada por exemplo para definir se durante uma cobrança de pênalti o chute foi forte ou não.

Há limitação para inteligência artificial em jogos?

Como jogos eletrônicos são feitos com fins interativos, a inteligência artificial é limitada, pois uma IA avançada torna a dificuldade do jogo tão extrema que o jogador não consegue finalizar, ou, simplesmente, passar de fase.

Como explica o site “tecnosense”: “o mundo dos games sempre será limitado. Se você irá completar uma missão, o mundo será voltado para essa missão. Se você está numa sala rodeado de inimigos, o processamento do mundo será resumido à sala e quem estiver nela.”

A cada dia, a Inteligência artificial está mais presente no cotidiano. O universo dos jogos eletrônicos é apenas um destes, porém, é bem visível e de “fácil compreensão” a aplicação da inteligência artificial nessa indústria. Infelizmente, no Brasil, esse ramo é pouco explorado, embora haja potencial para a criação de jogos, há a falta de investimentos.  

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Inteligência Artificial: Machine Learning e Deep Learning

O início da inteligência artificial se deu por volta de 1950. Nessa época o primeiro teste de inteligência de uma máquina foi o Teste de Turing, onde determinava se uma máquina possuía inteligência ou não. Nesse teste uma pessoa conhecida conversava com dois personagens desconhecidos: uma pessoa normal e outra a máquina a ser testada. Caso a pessoa conhecida não identificasse qual dos dois personagens era o computador, era considerado que havia inteligência artificial.

Hoje em dia essa inteligência vai muito além de manter uma conversa como um ser humano. Os algoritmos de hoje permitem que as  máquinas façam tarefas tão bem quanto ou melhores que seres humanos. Como por exemplo identificar pessoas, ou serem assistentes pessoais – como a cortana, no windows, e a siri, no IOS. Chegando até aos carros autônomos que já funcionam  em ruas com boa visibilidade nos testes das grandes empresas. Todo esse desenvolvimento foi possível com o Machine Learning (aprendizagem de máquina) e o Deep Learning.

O que são e qual a diferença entre Machine Learning e Deep Learning?

.Machine Learning

Machine learning é uma área dentro da inteligência artificial. Seus algoritmos tem como princípio fazer com que a máquina aprenda a partir de um grande número de dados e assim possa tomar uma decisão sem que haja interferência humana. Assim, ao invés de se projetar um rotina para uma tarefa completa a máquina é levada a aprender como executar essa tarefa. Para isso são utilizadas árvores de aprendizado,que tem o modo de ser percorrida de acordo com os dados de entrada, programação lógica indutiva, que utiliza de afirmações dos dados de entrada para chegar em conclusões, redes Bayesianas , entre outros.

.Deep Learning

Já o Deep Learning é uma área dentro do machine learning. Ele surgiu como um novo jeito de se implementar machine learning e só conseguiu ser desenvolvido graças a evolução dos processamentos de dados das máquina. Esse método utiliza redes neurais artificiais. Também chamadas de RNA, elas são técnicas computacionais que utilizam a matemática para se comportar como se fossem uma estrutura neural de um ser humano.

 O Deep Learning é organizado em camadas formadas por neurônios. Para exemplificar temos a imagem acima que mostra várias camadas que vão fazendo uma análise e passando para a próxima camada. Cada neurônio possui um peso inicial que vai mudando ao longo das análises. O funcionamento do Deep Learning se dá pela análise da informação por um neurônio que atribui seu peso a essa informação e passa para o próximo neurônio até o final. De acordo com a resposta final e a resposta esperada os pesos são modificados.

Um exemplo de utilização dessas redes neurais é a indicação de filmes ou músicas nos aplicativos. E a presença do Deep Learning vai além disso. Ele está no facebook ao se identificar fotos, nos carros autônomos, no reconhecimento de voz. Isso mostra a evolução que esse método trouxe e o motivo de ser tão usado e estudado.

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A Geração dos Veículos Elétricos

O Tesla Roadster vagando no espaço sideral lançado pela empresa aeroespacial Spacex em 06/02/2018  mostra como os carros elétricos vem ganhando espaço e visibilidade no setor automotivo, visto a não-utilização de combustíveis fósseis. Porém embora esse veículo seja visto como a solução para o mercado de carros não poluentes, há razões para suspeitar desse discurso “verde”?

Vantagem dos carros elétricos

Não há dúvidas de que veículos elétricos se sobressaem no cenário ecológico. Devido à utilização de um motor elétrico, a emissão de gases prejudiciais é muito menor comparado ao carro movido à combustão, sem contar que os motores são silenciosos. Outra vantagem é o alto desempenho desses carros que conseguem atingir acelerações altas, como é o caso do modelo Bolt da Chevrolet, que vai de 0  a 100km/h em 7,5 segundos. Isso é devido a energia entregue imediatamente às rodas na aceleração, com o mínimo de desperdício, o que diminui até o custo por Km rodado

Controvérsia na emissão zero?

Por mais que haja inovação a cada geração de elétricos, os altos preços de aquisição é o que mais pressiona os compradores. O carro elétrico mais acessível nos EUA custa US$ 24.520(dados de 2018), o preço de um Honda Civic top de linha. Além disso, a controvérsia da emissão zero está na geração de energia para abastecer esses carros. Por exemplo, atualmente, a Califórnia é o estado que mais investe nos veículos elétricos, com postos de abastecimento elétrico gratuito espalhados pelo Estado. Porém, essa energia gerada é proveniente, em grande parte, da queima de combustíveis fósseis que corresponde a quase 60%.

E como fica no Brasil?

Já no cenário brasileiro,a geração de carros elétricos realmente representaria um grande passo para um país ecológico, pois o consumo de energia no Brasil é proveniente de usinas hidrelétricas, o que corresponde a 90% da geração de energia. Porém, visto ser um país subdesenvolvido e com renda per capita baixa, os consumidores brasileiros não têm condição de adquirir este produto.

Espera-se que nas próximas décadas, adquirir veículos elétricos seja tão accessível como veículos à combustão, por meio de fortes subsídios e pressões governamentais. Paliativos como a utilização de híbridos são incontestáveis para a preservação ambiental, até o barateamento dos elétricos.

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