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Automação de Ambientes

4 razões para tornar sua casa inteligente

Você já pensou que poderia ter a facilidade de não precisar levantar da cama para ligar alguma luz? Ou controlar suas cortinas para serem abertas ou fechadas sem precisar ir até elas? Confira aqui sobre como esses e outros processos podem facilitar o seu dia-a-dia!

Economia nas contas

Todos sabemos que uma das despesas que mais pesam no fim do mês são as inacabáveis contas, por exemplo de água e energia, que chegam para serem pagas (quando elas não chegam no meio do mês mesmo). Mas o que a maioria das pessoas não percebem é que o valor dessas contas está muito atrelado aos gastos desnecessários.

Esses gastos podem ser percebidos quando deixamos a torneira pingando, a televisão ligada, as luzes acesas, ou até mesmo o ar-condicionado ativado nesses tempos tão quentes. Essas são algumas situações de exemplo em que o gasto poderia ser evitado, fazendo com que a conta de água e energia cheguem muito mais baratas do que atualmente.

Vamos acompanhar um caso de exemplo: Diana Prince trabalha muito tempo fora de casa. De vez em quando, ela se vê apressada e não tem tempo nem para fechar a torneira depois de escovar os dentes, deixando a água pingando, ocorrendo desperdício (afetando a natureza) e gastando seu salário. 

Esse problema pode ser facilmente resolvido com um sensor de presença na torneira. Com ele, a água ser ativada quando Diana se aproxima para escovar os dentes e desativada no momento que ela se afasta. Assim, quando Diana automatizou sua torneira, ela percebeu a conta de água muito mais barata e não teve mais preocupações ambientais. 

Esse é um dos exemplos que podemos citar para a economia de água, aposto que você consegue pensar em vários outros! Imagine como a automação desses processos ajudaria na economia e preservação do ambiente!

Segurança

Outro problema que pode ser facilmente resolvido quando você tem uma casa inteligente é a sua segurança: atualmente se você sair de casa, você não tem o controle do que se passa por lá, se alguém entrar e sair pode ser que nem seja percebido.

Com a automação, podemos te dar o poder de saber o que está acontecendo, mesmo quando você não está em casa, uma implementação de um sistema de câmeras e um aplicativo bastam para que você tenha todo o controle da sua casa na palma da sua mão. 

Um exemplo? Vamos imaginar novamente nossa heroína Diana. Sempre que voltava do trabalho sua casa estava uma zona, porém sua cadela e gato se faziam de desentendidos, e ela também não entendia já que ambos os animaizinhos sempre foram super tranquilos. Então, Diana decidiu instalar um sistema de câmeras dentro de sua casa e observar o que acontecia enquanto estava fora e, para sua surpresa, em uma dessas supervisões Diana viu que sempre que saía de casa ambos os animaizinhos começavam uma verdadeira guerra de gato e rato (no caso, cachorro), era uma correria para tudo quanto é lado, objetos e móveis caíam no chão e o que dizer do papel higiênico do banheiro? A partir desse monitoramento, Diana pôde tomar as devidas providências com esses dois ligeirinhos e resolver seu problema.

Conforto​

 

Sua casa pode não fazer algumas coisas sozinha… ainda! As casas inteligentes conseguem trazer à seus moradores muito mais conforto e controle do que se imagina. Antes mesmo de chegar em casa, você pode fazer sua casa estar com o clima ideal, com as luzes acesas, abrir o portão e programar a televisão para assistir a novela!

Sem a automação é muito comum nos encontrarmos procurando os interruptores da casa, procurando o controle da televisão e perdendo os programas que sejam interessantes ou mesmo tendo que ir abrir o portão mecanicamente (na força bruta). Pode-se facilmente contornar essa situação com a automação residencial.

Voltando ao exemplo, quando Diana volta do trabalho, ela não precisa descer do carro para abrir seu portão e ela já havia pensado em assistir um filme com as crianças, então ela havia programado a televisão para seu acionamento às 18:30. Depois do filme, a TV havia sido programada para desligar-se e ninguém pagou energia extra no fim do mês.

Acessibilidade de pessoas com deficiência e idosos​

As casas inteligentes servem ainda para trazer uma vida melhor para pessoas especiais. Os sensores citados acima podem ser muito úteis para esse cenário, já que eles podem controlar a luz de um ambiente, controlar as cortinas da casa, ter um sistema de monitoramento usado por cuidadores, bem como o conforto pode ser abordado para a galera da melhor idade, clique aqui para saber mais sobre essa inclusão!

Voltando ao nosso exemplo, Diana foi visitar sua vizinha que é viúva e o filho vive viajando à trabalho. Ela tem necessidades especiais, pois não consegue ver mais as coisas, e, por causa da cegueira, ela não sabia se as luzes da casa estavam acesas ou não. Assim, Diana recomendou para o filho da idosa instalar os sensores de luz e automatizar a casa para que um sistema de alarme fosse colocado em seu celular para avisá-lo se algum perigo iminente acontecesse com sua mãe. Depois dessa inovação, a vizinha de nossa heroína ficou sob melhores e mais atentos cuidados, tendo menos chances de acontecer algo sem que ninguém seja alertado.

Essas são apenas quatro de muitas razões para trazer sua casa para o mundo das casas inteligentes! Economia de energia, monitoramento remoto, estar mais conectado com quem é importante para você e além de tudo isso contribuir com o meio ambiente são os produtos oferecidos por nós que podem melhorar sua vida e a de todos ao seu redor! 

Conversa com a gente!
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O que compõe uma automação de processos industriais?

Máquinas e processos de produção industrial costumam variar muito de indústria para
indústria, mas isto é algo óbvio, afinal, é de se esperar que uma fábrica de chocolate e uma
fábrica de papel não utilizem o mesmo maquinário. Neste breve artigo, no entanto,
tentaremos destrinchar o que esses processos têm em comum, o que a automação pode fazer
por fábricas completamente diferentes e como a automação de processos industriais pode
ajudar sua empresa. Para isso vamos no próximo paragrafo criar um exemplo baseado em um
dos estudos de automação industrial que a Mecajun já executou para uma indústria local.

O exemplo

Assumamos então que você leitor e eu somos fabricantes de palha italiana (sim, aquele doce
de biscoito e chocolate maravilhoso), vamos assumir também que cada etapa da produção é
feita por um funcionário e que o processo de fabricação da palha é como o desenhado abaixo

Fluxograma que mostra o processo de produção de uma palha italiana do início ao fim, iniciando nos processos logísticos de recebimento de material e finalizando na entrega do produto ao final

 

O seu processo sem automação

É um processo meio longo e pode parecer meio ineficiente, mas por enquanto, vamos nos
preocupar apenas com identificar os “tipos” de funcionários que temos executando as
funções.

Os tipos

Vamos por partes então, analisando cada um dos tipos de funcionário e qual função eles
executam.

Primeiro temos o funcionário que chamaremos “atuador”, é o funcionário que vai executar
uma ação diretamente sobre parte do produto. É por exemplo o funcionário que vai depositar
o chocolate sobre o biscoito, derreter o chocolate ou embalar a nossa palha.
Temos o funcionário “sensor”, ele é o funcionário que vai averiguar algo no processo, como o

nosso funcionário que separa o biscoito, ele vai separar biscoitos que podem ter se quebrado
durante o transporte, para evitar que tenhamos ao final palhas defeituosas que
desperdiçariam nossa matéria prima.

E temos também um funcionário que não aparece diretamente no nosso fluxograma que é o
funcionário “controlador”, este funcionário pode ser o gerente da nossa fábrica ou até mesmo
os donos dela, é ele quem vai ditar a receita da palha italiana, dizer quanto de chocolate ou
biscoito vai ser utilizado e ele vai dizer quando parar a produção por algum problema ou
quando acelerar o passo.

Estes três tipos de funcionário exemplificam bem três componentes que compõem um sistema
de automação industrial. Para entender melhor isso vamos voltar para aquela questão inicial, a
de que talvez nosso processo seja um pouco ineficiente.

A ineficiência

Todo processo e empresa são compostos de pessoas, isto é inevitável, pois temos trabalhos
que invariavelmente tem de ser executados por pessoas, e que eu, sendo um ser humano bem
modesto, acredito que fazemos muito melhor que as máquinas. A comunicação com outro ser
humano durante a venda de uma palha italiana, a experimentação da palha, a criação de
receitas novas, a gestão da empresa e recursos… e assim podemos seguir indefinidamente
com diversos exemplos de coisas que nós seres humanos fazemos melhor do que as máquinas,
assim sendo, temos também as coisas que nós seres humanos não fazemos melhor do que as
máquinas, dentre elas temos aqui um grande exemplo: fabricar produtos padronizados.

Por mais que tenhamos ótimos funcionários na nossa fábrica é difícil competir com a
velocidade e os custos, a longo prazo, baixos de uma máquina, se somarmos a isso a
dificuldade que funcionários humanos teriam de fazer as palhas exatamente iguais a anterior
temos ai a receita pronta para o terror industrial: a ineficiência processual.

Bom, vamos tentar resolver isso então. Nos temos ótimos funcionários, então nos queremos
que eles executem tarefas em que seriam ótimos também, vamos então colocar máquinas
executando funções básicas da fábrica inicialmente então e vamos realocar estes funcionários
para criar receitas de palha para a gente.

A automação de atuadores

Comecemos pelo mais básico então, a automação dos atuadores, vamos substituir o
funcionário que derrete o chocolate, o que coloca chocolate, o que coloca biscoito e o que
embala nosso produto por uma máquina operada por apenas um deles. Então no lugar de
funcionários depositando chocolate colocaremos por exemplo algumas “válvulas” para liberar
o chocolate, alguns pistões para depositar os biscoitos, uma grande cuba de derreter chocolate
e uma peneira para polvilhar o açúcar ao final, agora teremos um processo mais parecido com
o seguinte:

Fluxograma que mostra o processo de produção de uma palha italiana, com algumas etapas automatizadas como o processo de derretimento do chocolate, do início ao fim, iniciando nos processos logísticos de recebimento de material e finalizando na entrega do produto ao final

 

Um processo meio automatizado

Você pode estar observando e pensando: “Bom, parece que o processo aumentou, isto não
parece bom!” e você está parcialmente correto, de fato, parece que nosso processo
aumentou, mas isso não é verdade se você observar que o processo de colocar biscoito e
chocolate sempre acontecia duas vezes, além disso liberamos 8 funcionários para ao invés de
fazer tarefas chatas e repetitivas todos os dias podem se ocupar de coisas muito mais úteis e
divertidas que são muito mais apropriadas para seres humanos, como vender nosso produto
para donos de supermercado por exemplo.

Vamos prosseguir para uma etapa um pouco mais complexa agora, os sensores.

A automação de sensores

Trabalhar com sensores é um pouco mais complexo, pois precisamos não só que eles
simplesmente executem algo, como os atuadores, precisamos que eles sejam capazes de
enviar dados para que o nosso controlador tome decisões a partir de informações recebidas.
No mercado temos diversos tipos de sensores, sensores de cor, sensores de som, sensores de
temperatura, mas um sensor que tenho quase certeza que não temos ainda é um sensor de
biscoitos quebrados. Para esse nosso artigo aqui vamos imaginar que temos, já que o objetivo
aqui não é te ensinar necessariamente quais tipos de sensores existem e sim o que compõe
uma automação. Então nos instalamos um sensor de biscoitos quebrados, que ao perceber um
biscoito quebrado, vai avisar nosso operador da presença dele, para que ele ative um atuador,
como outro pistão, que vai jogar o biscoito fora.

A automação de controladores

Ao final temos a última função a ser automatizada: o nosso controlador, o funcionário que
opera a máquina, o funcionário que toma as decisões. Na nossa máquina já temos os
atuadores que vão executar as tarefas da fabricação, os sensores que vão enviar dados para
que nosso controlador tome as decisões sobre o que fazer e agora nos vamos também liberar
esse controlador. Para isso utilizaremos um elemento de automação como o controlador
lógico programável, o já famoso CLP. Com isso criaremos um programa para que ele, baseado
nas informações recebidas pelos sensores, possa tomar decisões como a de parar a produção,
produzir mais rápido ou produzir algo diferente.

Nas várias etapas de fabricação da nossa máquina teremos sensores distribuídos, sensores que
contam por exemplo quantas palhas foram feitas, sensores que dizem quanto de biscoito ou
chocolate ainda temos, sensores que dizem a temperatura do chocolate depositado e assim
por diante. Todos esses sensores monitoram nossa produção e dizem para o nosso controlador
automatizado como está cada etapa. Com base nesses dados o nosso controlador pode então
emitir um sinal sonoro que avisa que a máquina precisa de materiais de reposição, um sinal de
que algo está errado ou executar as tarefas simples que antes eram feitas pressionando botões
ou alavancas, como acionar os pistões ou abrir as válvulas.

Obviamente ainda devemos sempre ter alguém supervisionando a máquina para garantir que
nada está dando errado, mas nada impede que essa pessoa supervisione 2 ou até 3 máquinas,
e isso nos permitiria ampliar a nossa produção utilizando menos mão de obra.

Conclusão

Com isso recuperamos nossos funcionários e visualizamos bem os 3 elementos básicos da
automação industrial, passando pelos atuadores, sensores e o controlador. Nem toda fábrica
ou processo vai necessitar destes 3 elementos para sua automação, algumas podem usar
menos, mas no geral, máquinas mais complexas vão ter esses três elementos trabalhando em
conjunto para realizar suas operações.

Ao automatizar esses três elementos conseguiríamos reduzir muito o tempo de produção de
nossa fábrica, pois as máquinas são capazes de realizar muito mais rapidamente e de maneira
ininterrupta o trabalho que uma pessoa faz. Com a automação também podemos multiplicar
nossa fabricação aumentando sua escala, adicionando mais máquinas, então ao fim
poderíamos ter uma fábrica com até mesmo o triplo de produtividade de nossa fábrica inicial,
com algo que se pareceria um pouco com o seguinte diagrama.

Fluxograma que mostra o processo de produção de uma palha italiana do início ao fim, agora completamente automatizado e muito mais simples, pois cada uma das etapas fica dentro de uma máquina ao invés de ser feita manualmente

 

Processo automatizado

Dito isto, espero que este texto tenha te ajudado a entender um pouquinho melhor como
funciona a automação de processos e o que ela é capaz de modificar na fabricação de um
produto. Caso ainda tenha restado alguma dúvida ou queira apenas comentar sobre o assunto
nos mande uma mensagem ou deixe um comentário nas nossas redes sociais, vamos adorar
conversar sobre!

Nós aqui da Mecajun desenvolvemos também serviços relacionados em automação de processos e máquinas, como foi o caso deste estudo que fizemos logo acima, caso você queira realizar algum serviço do tipo não deixe de nos contatar!